Um jovem e bem sucedido realizador de documentários vê-se envolvido numa intrincada história de morte e espionagem, perseguido por um homem cuja motivação dúbia parece implicar a sua própria agora questionável identidade.
O cosmos pessoal de Evan Casher começa por ser seriamente abalado quando recebe um telefonema ansioso da mãe pedindo-lhe que vá ter com ela e acaba por desabar no momento em que a encontra morta na casa da família em Houston em circunstâncias brutais.
Este acontecimento arremessa-o para um mundo irregular, imprevisível no qual surgem personagens que o pretendem guiar na descoberta da sua verdadeira identidade e outras que boicotam a sua determinação em desvendar a identidade do assassino da mãe e em simultâneo descobrir o paradeiro do pai.
A busca de Evan resume-se a uma cruzada particular cuja principal motivação é a descoberta do responsável pela morte da mãe, no entanto, pelo caminho, depara-se com factos que o obrigam a questionar toda a realidade familiar vivenciada ao longo dos anos e que se lhe apresenta agora como difusa, uma existência paralela mantida na penumbra e que agora lhe surge como um conjunto de imagens desfocadas da vida que conhecera até então.
As origens comuns dos pais e do assassino da mãe, o sequestro consentido do pai, a relação de improvável parentesco entre eles, a conspiração e a espionagem/ contra-espionagem que pautam a vida de crianças agora homens e mulheres educadas para o fim único de seguirem cegamente as ordens de um governo assim que ultimados, tornam esta obra de Jeff Abbott apelativa a um universo de leitores particularmente interessados em questões relacionadas com teorias da conspiração e em construções narrativas de proeminência dialogal.
O ruir do mundo de certezas em que crescera, manifesta-se a Evan sob a forma do pânico que empresta o nome ao livro.
A segurança, a impressão de protecção, limitavam-se a ser uma ilusão alimentada por um governo manipulador, pouco consciente de que a mente humana não é totalmente controlável e que basta um membro perturbado num grupo para que a engrenagem vacile.
Mas é também este pânico inicialmente paralisante que acaba afinal por emprestar a Evan a força por vezes sobre-humana com que enfrenta os seus inimigos.
O cosmos pessoal de Evan Casher começa por ser seriamente abalado quando recebe um telefonema ansioso da mãe pedindo-lhe que vá ter com ela e acaba por desabar no momento em que a encontra morta na casa da família em Houston em circunstâncias brutais.
Este acontecimento arremessa-o para um mundo irregular, imprevisível no qual surgem personagens que o pretendem guiar na descoberta da sua verdadeira identidade e outras que boicotam a sua determinação em desvendar a identidade do assassino da mãe e em simultâneo descobrir o paradeiro do pai.
A busca de Evan resume-se a uma cruzada particular cuja principal motivação é a descoberta do responsável pela morte da mãe, no entanto, pelo caminho, depara-se com factos que o obrigam a questionar toda a realidade familiar vivenciada ao longo dos anos e que se lhe apresenta agora como difusa, uma existência paralela mantida na penumbra e que agora lhe surge como um conjunto de imagens desfocadas da vida que conhecera até então.
As origens comuns dos pais e do assassino da mãe, o sequestro consentido do pai, a relação de improvável parentesco entre eles, a conspiração e a espionagem/ contra-espionagem que pautam a vida de crianças agora homens e mulheres educadas para o fim único de seguirem cegamente as ordens de um governo assim que ultimados, tornam esta obra de Jeff Abbott apelativa a um universo de leitores particularmente interessados em questões relacionadas com teorias da conspiração e em construções narrativas de proeminência dialogal.
O ruir do mundo de certezas em que crescera, manifesta-se a Evan sob a forma do pânico que empresta o nome ao livro.
A segurança, a impressão de protecção, limitavam-se a ser uma ilusão alimentada por um governo manipulador, pouco consciente de que a mente humana não é totalmente controlável e que basta um membro perturbado num grupo para que a engrenagem vacile.
Mas é também este pânico inicialmente paralisante que acaba afinal por emprestar a Evan a força por vezes sobre-humana com que enfrenta os seus inimigos.
6 comentários:
Já vi este livro à venda imensas vezes... Mas nunca peguei nele.
Parece um livro rápido, não pela leitura mas sim pela história, que parece electrizante...
Olá Carlas,
Tenho andado pouco falador, mas não menos visitante!
Li este livro ano passado, gostei a forma como a acção avança não deixando tempo para o leitor respirar, a cada esquina uma nova desocberta, uma nova mentira e uma nova verdade...
Estou curioso para ler o recente livro FEAR , traduzido pela mesma editora em MEDO, uma capa no mesmo estilo simples mas apelativo.
É um leitura muito leve e emotiva!
Beijos**
Pedro: É um livro que aconselho para descomprimir de leituras mais "sérias", é de fácil leitura, não constituindo propriamente um desafio àa nossaa capacidade maiores enquanto leitores.
Miguel: Eu própria também estou como tu, pouco "faladora" mas muito activa enquanto leitora;)
É como dizes, este "Pânico" é uma obra leve mas emotiva, também já vi o "Fear" à venda e suponho que a "fórmula" seja um pouco semelhante, pode ser que lhe pegue muito lá mais para a frente, há muitos projectos de leitura e escrita agendados:)
É sempre bom "ver-te" por aqui aqui Miguel!
Bjs
meus caros, ja li o panico uma vez, e estou a le-lo pela segunda, pois tenho de apresentar um livro na aula e nao achei nenhum livro melhor. tambem ja li o 'medo' do mesmo autor, nao gostei tanto. talvez pela forma como esta traduzido. nao sei, a linguagem que é uzada no panico é muito mais apelativa.
"Pânico" é um livro repleto de acontecimentos, movimentações e intriga como tal, uma boa escolha para uma apresentação do cariz que refere:)
Enviar um comentário