

Terminado que está este primeiro volume dos sete que constituem a saga “Os Reis Malditos” de Maurice Druon, fica o desejo de continuar a acompanhar as desditas dos reis amaldiçoados por Jacques de Molay, o Grão-Mestre da Sagrada Ordem dos Cavaleiros do Templo, naquele dia 14 de Março de 1314 quando a morte pela fogueira estava iminente após um processo de condenação fraudulento que retivera de Molay encarcerado durante sete anos até à execução final.
Agradou-me a forma como o autor humanizou as personagens históricas intervenientes nestes últimos anos do reinado de Filipe, o Belo, bem como as intrigas palacianas em que a corte francesa nesta primeira metade do século XIV se viu envolvida.
A frieza do Rei de França aqui retratado é lendária mas nesta aproximação, neste zoom com que Maurice Druon nos presenteia, deparamo-nos com pormenores de emoção de grande interesse e que vão desde a consciência de que a filha Isabel, Rainha de Inglaterra, daria uma mais adequada sucessora do que qualquer um dos três filhos, até ao terror final, à íntima certeza de que a maldição de Jacques de Molay de que os seus carrascos em breve seriam pó, se concretizara com uma precisão indubitável.
Em menos de 1 ano, os algozes do Grão-Mestre estavam, também eles, mortos em circunstâncias pouco claras deixando um reino a algumas gerações de ser levantada a desgraça que se abateria sobre as cabeças reais que se seguiam. Que venham os próximos volumes!
Agradou-me a forma como o autor humanizou as personagens históricas intervenientes nestes últimos anos do reinado de Filipe, o Belo, bem como as intrigas palacianas em que a corte francesa nesta primeira metade do século XIV se viu envolvida.
A frieza do Rei de França aqui retratado é lendária mas nesta aproximação, neste zoom com que Maurice Druon nos presenteia, deparamo-nos com pormenores de emoção de grande interesse e que vão desde a consciência de que a filha Isabel, Rainha de Inglaterra, daria uma mais adequada sucessora do que qualquer um dos três filhos, até ao terror final, à íntima certeza de que a maldição de Jacques de Molay de que os seus carrascos em breve seriam pó, se concretizara com uma precisão indubitável.
Em menos de 1 ano, os algozes do Grão-Mestre estavam, também eles, mortos em circunstâncias pouco claras deixando um reino a algumas gerações de ser levantada a desgraça que se abateria sobre as cabeças reais que se seguiam. Que venham os próximos volumes!
1 comentário:
Tens um prémio no meu blogue.
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