José Braga Gonçalves socorre-se de documentos julgados para sempre perdidos após a repressão nazi e reencontrados por acaso nos Arquivos Centrais da antiga República Democrática Alemã para escrever este romance que revela uma faceta menos pública do Marquês de Pombal: A sua ligação à maçonaria.
Dois amigos vivem épocas conturbadas nos países onde vivem, Otto numa Aústria acossada pela crescente vontade imperialista alemã que, através da figura emergente de Adolf Hitler, se pressente em perigo, e Cid num Portugal atormentado pela ditadura, vê-se preso no Limoeiro trocando correspondência tanto com Otto como com a Maçonaria Brasileira que teria em sua posse um maior número de documentos reveladores do papel assumido por Sebastião José de Carvalho Mello no seio da Maçonaria Portuguesa e Austríaca do que a Lisboa que albergara inúmeros documentos preciosos destruídos para sempre pelo terramoto de 1755.
A investigação em três frentes diferentes com o objectivo de desvelar os segredos do Ministro de D. José I, acompanha as dificuldades e aventuras pessoais dos protagonistas tão próximos do abismo da descoberta como do abismo da perdição a que as circunstâncias políticas dos seus países os parecem conduzir indelevelmente.
Tudo converge para a importância assumida pelo Marquês de Pombal na engrenagem maçónica a que a sua permanência como enviado português em Viena não terá sido estranha e a vertigem do conhecimento a que acedem os investigadores é apenas comparável à vertigem de aniquilação que a Europa experimenta.
Algumas revelações interessantes sobre a expulsão dos Jesuítas e a execução dos Távoras, em correlação com o simbolismo e génese maçónicas, tornam a obra duplamente aliciante e, de certa forma, obrigatória para quem pretenda alargar os seus horizontes históricos face a uma das figuras de maior destaque da História Portuguesa do Século XVIII. Uma face de um poliedro.
Dois amigos vivem épocas conturbadas nos países onde vivem, Otto numa Aústria acossada pela crescente vontade imperialista alemã que, através da figura emergente de Adolf Hitler, se pressente em perigo, e Cid num Portugal atormentado pela ditadura, vê-se preso no Limoeiro trocando correspondência tanto com Otto como com a Maçonaria Brasileira que teria em sua posse um maior número de documentos reveladores do papel assumido por Sebastião José de Carvalho Mello no seio da Maçonaria Portuguesa e Austríaca do que a Lisboa que albergara inúmeros documentos preciosos destruídos para sempre pelo terramoto de 1755.
A investigação em três frentes diferentes com o objectivo de desvelar os segredos do Ministro de D. José I, acompanha as dificuldades e aventuras pessoais dos protagonistas tão próximos do abismo da descoberta como do abismo da perdição a que as circunstâncias políticas dos seus países os parecem conduzir indelevelmente.
Tudo converge para a importância assumida pelo Marquês de Pombal na engrenagem maçónica a que a sua permanência como enviado português em Viena não terá sido estranha e a vertigem do conhecimento a que acedem os investigadores é apenas comparável à vertigem de aniquilação que a Europa experimenta.
Algumas revelações interessantes sobre a expulsão dos Jesuítas e a execução dos Távoras, em correlação com o simbolismo e génese maçónicas, tornam a obra duplamente aliciante e, de certa forma, obrigatória para quem pretenda alargar os seus horizontes históricos face a uma das figuras de maior destaque da História Portuguesa do Século XVIII. Uma face de um poliedro.
10 comentários:
Em primeiro lugar, parabéns pelo blog! Gostei imenso e receio que vou aumentar a minha lista de livros consideravelemente! =)
Quanto a este livro, como sou fã de História fascinou-me à primeira vista! Obrigado pela sugestão.
Um grande abraço
Bem interessante esta outra face do Marquês de Pombal! A temática da Maçonaria e seus mistérios é sempre muito apelativa!
Obrigada pelas tuas sugestões, sempre a ter em conta!
Bjs :)
Obrigado pela visita Pedro:)
Se gostas de História, este é, sem dúvida um livro de que irás gostar, para além do facto de ser agradável enquanto obra literária.
Abraço:)
Ana, realmente a temática da Maçonaria interessa-me por se saber tão pouco de concreto a seu respeito (embora se saiba cada vez mais...); as motivações do Marquês de Pombal enquanto Ministro associadas à sua faceta oculta de membro proeminente da Maçonaria clarifica alguns acontecimentos marcantes dos anos em que se manteve no poder...
Beijinhos:)
Boas,
ando com este livro debaixo de olho há algum tempo, a tua opinião apenas veio aguçar mais essa curiosidade.
Muito boa!
Parabéns!
Nuno
Curiosidade justificada, é chamativo o tema (para quem se interessa, claro) e a figura histórica que evoca... Enfim, a minha curiosidade em relação a esta obra já está saciada;)
Abraço:)
Olá Carla Milhazes:
Li os gentis comentários acerca do meu livro "O Maçon de Viena".
Caso possa contribuir para a vossa discussão, sinta-se à vontade em me contactar pelo mail jbragameister@gmail.com
Um Abraço,
JBG
Caro José Braga Gonçalves: Agradeço-lhe a visita ao blog, é um privilégio que o Autor de uns dos livros comentados neste blog se manifeste. Obrigado também por se ter disponibilizado para "iluminar" o conteúdo da obra, não é vulgar um escritor descer à terra desta forma.
Abraço,
CMilhazes
Olá Carla:
Cá recebi o seu mail, ao qual já respondi. Se entender editá-lo neste seu blog e estender o desafio aos participantes, não hesite.
Um abraço,
JBG
Dr. Braga Gonçalves, comprei os seus livros que são de leitura apaixonante , principalmente para quem gostar de História como eu. Infelizmente emprestei-os e a pessoa em causa não os encontra. Ontem estive na FNAC e os livros não se encontram disponíveis, o que eu lastimo vivamente. Haverá oportunamente outra edição? Assim o espero. Respeitosos cumprimentos Laura Margarida
Enviar um comentário