A busca da felicidade é, porventura, de todas as peregrinações que o Ser Humano enceta no seu tempo de vida, a que mais tempo, consciente e inconsciente, ocupa no espaço último e recôndito de cada um. A alma é incitada a analisar-se, a percorrer cada caminho interior a que cada caminho exterior a conduziu.
A vida repleta de encruzilhadas, assusta e empurra o protagonista de “O Caroço da Manga” a encontrar-se.
Vivera sempre intimidado por um sentimento difícil de caracterizar mas que o impedia de fruir naturalmente das coisas simples da vida, como se nada nem ninguém o pudesse demover da rigidez espartana que o invadia. Uma tensão permanente, uma desconfiança ilimitada nos outros, um medo de se libertar das correntes inibidoras que lhe sugavam a vida paulatinamente… Toda esta inquietação o conduz a um velho homem que vê em Zé Manuel a luz que ele próprio nunca pressentira em si.
A contemplação da natureza inicia-o na arte da observação desinteressada partilhada com Ana Maria. E a descoberta da felicidade através da abnegação, da rendição a uma espiritualidade incorruptível, acolhida com singeleza despretensiosa, desencadeia a grande revolução almejada pela personagem ante o vazio que sempre o habitara.
O Homem que se rebela contra o destino, que o inverte atestando que no teatro do nosso mundo, o poder é detido por nós próprios e que bem no fundo de cada um reside o segredo para um desfecho feliz, eis o que Augusto Carlos nos mostra nesta viagem a mais um admirável mundo novo. O nosso.
A vida repleta de encruzilhadas, assusta e empurra o protagonista de “O Caroço da Manga” a encontrar-se.
Vivera sempre intimidado por um sentimento difícil de caracterizar mas que o impedia de fruir naturalmente das coisas simples da vida, como se nada nem ninguém o pudesse demover da rigidez espartana que o invadia. Uma tensão permanente, uma desconfiança ilimitada nos outros, um medo de se libertar das correntes inibidoras que lhe sugavam a vida paulatinamente… Toda esta inquietação o conduz a um velho homem que vê em Zé Manuel a luz que ele próprio nunca pressentira em si.
A contemplação da natureza inicia-o na arte da observação desinteressada partilhada com Ana Maria. E a descoberta da felicidade através da abnegação, da rendição a uma espiritualidade incorruptível, acolhida com singeleza despretensiosa, desencadeia a grande revolução almejada pela personagem ante o vazio que sempre o habitara.
O Homem que se rebela contra o destino, que o inverte atestando que no teatro do nosso mundo, o poder é detido por nós próprios e que bem no fundo de cada um reside o segredo para um desfecho feliz, eis o que Augusto Carlos nos mostra nesta viagem a mais um admirável mundo novo. O nosso.
3 comentários:
Parece ser um livro bonito, bonito pela descriçõa e pelas palavras, um livro belo também pelo seu tema.
Vou tentar ler mais sobre o livro, que me parece inspirador!
É um livro de simplicidade comovente:)
para o grande escritor Moçambicano
muitos parabens e um grande abraço
dos amigos do Porto com muitas saud
ades. N e V
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