“O Segredo da Casa de Riverton” é o romance de estreia de Kate Morton, autora australiana que não esconde o fascínio pelos anos que precedem a 1ª Guerra Mundial e pelos que imediatamente lhe sucedem.
E é neste contexto temporal, no seio da Inglaterra nobiliárquica, tendo como cenário principal a velha mansão rural da família Hartford, a Casa de Riverton, que as histórias que compõem esta obra se desdobram.
Uma realizadora americana interessada em contar a história do suicídio do poeta R. S. Hunter ocorrido em Riverton em 1924, procura Grace, a única serviçal que prestara serviço na antiga casa ainda viva.
O reencontro de Grace com memórias e segredos da família Hartford e muito particularmente, a sua compreensão da proximidade com Hannah, uma das filhas do Sr. Frederick, filho de Lord Ashbury, o Senhor da Casa de Riverton, provocam um turbilhão de emoções na mulher prestes a completar o século de existência e já entregue aos cuidados de um lar.
Recordar a sua chegada a Riverton com 14 anos, o seu primeiro contacto com os 3 filhos do Sr. Frederick, a cumplicidade estabelecida sobretudo com Hannah apesar da rigidez existente no que respeitava à conduta dos criados, as perdas humanas que advieram da 1ª. Guerra Mundial, os sonhos perdidos das crianças Hartford, tudo é relembrado por Grace com a nitidez de quem esteve sempre presente, com a clareza de quem partilhou segredos com quem vivia na parte superior da Casa.
O facto de Grace ter acesso aos segredos maiores da família (incluindo o próprio segredo da sua existência) que acompanhou ao longo de mais de 20 anos, tornam-na a principal fonte de informação para a realizadora, sobretudo no que dizia respeito aos hábitos e ao ambiente da Casa de Riverton na época em que o famoso poeta R. S. Hunter se suicidara junto ao lago quando decorria uma festa na propriedade. E nós leitores tomamos conhecimento das confissões mais íntimas de Grace, temos acesso aos seus pensamentos nunca verbalizados, segredos que prometera nunca partilhar.
Na fatídica noite da morte de Hunter, Hannah entrega um medalhão com uma chave no seu interior, uma chave que abria um cofre.
Grace é a guardiã do (s) segredo (s) da Casa de Riverton. Incluso o segredo da sua transgressão.
E é neste contexto temporal, no seio da Inglaterra nobiliárquica, tendo como cenário principal a velha mansão rural da família Hartford, a Casa de Riverton, que as histórias que compõem esta obra se desdobram.
Uma realizadora americana interessada em contar a história do suicídio do poeta R. S. Hunter ocorrido em Riverton em 1924, procura Grace, a única serviçal que prestara serviço na antiga casa ainda viva.
O reencontro de Grace com memórias e segredos da família Hartford e muito particularmente, a sua compreensão da proximidade com Hannah, uma das filhas do Sr. Frederick, filho de Lord Ashbury, o Senhor da Casa de Riverton, provocam um turbilhão de emoções na mulher prestes a completar o século de existência e já entregue aos cuidados de um lar.
Recordar a sua chegada a Riverton com 14 anos, o seu primeiro contacto com os 3 filhos do Sr. Frederick, a cumplicidade estabelecida sobretudo com Hannah apesar da rigidez existente no que respeitava à conduta dos criados, as perdas humanas que advieram da 1ª. Guerra Mundial, os sonhos perdidos das crianças Hartford, tudo é relembrado por Grace com a nitidez de quem esteve sempre presente, com a clareza de quem partilhou segredos com quem vivia na parte superior da Casa.
O facto de Grace ter acesso aos segredos maiores da família (incluindo o próprio segredo da sua existência) que acompanhou ao longo de mais de 20 anos, tornam-na a principal fonte de informação para a realizadora, sobretudo no que dizia respeito aos hábitos e ao ambiente da Casa de Riverton na época em que o famoso poeta R. S. Hunter se suicidara junto ao lago quando decorria uma festa na propriedade. E nós leitores tomamos conhecimento das confissões mais íntimas de Grace, temos acesso aos seus pensamentos nunca verbalizados, segredos que prometera nunca partilhar.
Na fatídica noite da morte de Hunter, Hannah entrega um medalhão com uma chave no seu interior, uma chave que abria um cofre.
Grace é a guardiã do (s) segredo (s) da Casa de Riverton. Incluso o segredo da sua transgressão.
9 comentários:
Sem dúvida que a tua opinião veio cimentar mais a minha certeza acerca desta compra que eu fiz recentemente.
Já agora... adorei este teu blog! Parabéns pelas belíssimas leituras que tens feito.
Sandra
http://vidasdesfolhadas.blogspot.com/
Sandra: É realmente um livro excepcional, uma brilhante reconstituição de época e de tipos, construído com a subtileza própria dos grandes autores e não é de ignorar (bem pelo contrário!) o facto de nas suas notas finais a autora indicar como referências ímpares "Os Despojos do Dia" e "Gosford Park" no erguer da sua própria obra. Kate Morton conseguiu consolidar um estilo muito particular e encontrou a sua dimensão como autora numa primeira obra; já existem projectos para outras que virão, espero que mantenha a sua individualidade artística para bem dos leitores que já angariou com este "O Segredo da Casa de Riverton":)
Obrigado pela tua visita e pelo teu comentário:)
Já ouvi falar imenso do livro e cada vez mais me entusiasma, mas creio que só parará nas minhas mãos por acaso...
Pedro, considero-o um livro imperdível, espero sinceramente que o acaso te seja favorável e que te "cruzes" com esta obra:)
Gostei ....
pnetliteratura: Muito obrigado:)
Encomendei este livro pela net e estou à espera que me chegue a casa... Gostei da sinopse desde o início e parece ter sido uma boa aposta :)
Canochinha: Faço votos para que te chegue rapidamente às mãos e estarei atenta aos teus comentários;)
Vou colocar um link deste teu comentário no meu blog, espero que não te importes.Boas leituras!
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