O encontro casual com uma mulher de 104 anos que fazia o percurso para casa de familiares parando de soleira em soleira de porta para repousar, despoleta num homem o interesse em saber se a velha senhora chegara de facto ao seu destino e qual o seu destino depois disso.
Realidade e ficção confundem-se, enleiam-se e o leitor aborda o fruto da imaginação daquele homem como se da realidade se tratasse. E porquê? Porque é uma realidade provável e porque há encontros com os quais nos queremos voltar a encontrar, nem que seja no desencontro ou ponto de encontro do mundo sensível com o ininteligível. A fronteira entre ficção e realidade é tão ténue que o fim da pobre centenária, foi aquele que o autor de improviso lhe deu.
Realidade e ficção confundem-se, enleiam-se e o leitor aborda o fruto da imaginação daquele homem como se da realidade se tratasse. E porquê? Porque é uma realidade provável e porque há encontros com os quais nos queremos voltar a encontrar, nem que seja no desencontro ou ponto de encontro do mundo sensível com o ininteligível. A fronteira entre ficção e realidade é tão ténue que o fim da pobre centenária, foi aquele que o autor de improviso lhe deu.
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