O conto mais curto desta colectânea é também o mais impressionante pela dureza e realismo empregues na descrição da existência miserável de uma criança que acompanha a mãe da aldeia natal até à cidade grande em busca de uma vida melhor. A mãe adoece e a criança vê-se à mercê do ambiente que a rodeia, o Inverno russo e aqueles que a rodeiam.
É mal agasalhado e mal nutrido que o menino sai à rua depois de compreender que a mãe sucumbira à doença (embora subsista uma certa ambiguidade nesta situação: quando a criança se aproxima do catre em que está prostrada a mãe e a sente fria pensa, antes de mais, nas condições em que viviam, ou seja, está fria porque está frio).
É Natal e toda a gente é bem vinda em todo o lado menos o menino que, sozinho no mundo, não encontra paz em vida. Recolhido num cantinho de lenha, finalmente quente, adormece para sempre e sonha a sua própria eternidade, uma festa de Natal só de crianças órfãs, acolhidas com tudo aquilo a que uma criança devia ter direito.
A vertente social e sobretudo humana é colocada em primeiro plano nesta história de dimensões mínimas e, contudo, tão grandiosa de conteúdo.
É mal agasalhado e mal nutrido que o menino sai à rua depois de compreender que a mãe sucumbira à doença (embora subsista uma certa ambiguidade nesta situação: quando a criança se aproxima do catre em que está prostrada a mãe e a sente fria pensa, antes de mais, nas condições em que viviam, ou seja, está fria porque está frio).
É Natal e toda a gente é bem vinda em todo o lado menos o menino que, sozinho no mundo, não encontra paz em vida. Recolhido num cantinho de lenha, finalmente quente, adormece para sempre e sonha a sua própria eternidade, uma festa de Natal só de crianças órfãs, acolhidas com tudo aquilo a que uma criança devia ter direito.
A vertente social e sobretudo humana é colocada em primeiro plano nesta história de dimensões mínimas e, contudo, tão grandiosa de conteúdo.
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